A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) acaba de lançar a Rede Horizontes, uma plataforma digital com o objetivo de promover o diálogo e articulação entre sociedade e governos em prol do desenvolvimento do Estado.
Valores como pertencimento, associativismo, cidadania e independência nortearão os trabalhos para unir projetos e planejamentos estratégicos individuais em uma grande rede de atuação liderada pelo Conselho de Desenvolvimento Local e Regional da entidade.
É o que explica o vice-presidente da entidade e presidente do Conselho, Teodomiro Diniz Camargos. Segundo ele, levantamento realizado pela federação indicou que mais de 40 cidades mineiras possuem conselhos locais. A ideia é que, com o projeto, outros municípios despertem para a necessidade e o diferencial de contar com grupos do tipo.
“O objetivo da Rede é justamente facilitar e estimular o trabalho destes conselhos Estado afora, principalmente considerando a extensão territorial de Minas Gerais. Com o projeto, conseguiremos aproximar os interlocutores por meio do diálogo com a sociedade e apoiado pelos governos para promover o desenvolvimento local nas diversas regiões de Minas Gerais”, explicou.
Para isso, a Rede vai funcionar quase como uma comunidade de comunicação, de maneira que os municípios façam uso da tecnologia e das novas formas de acesso a informações, seja para ações de benchmarking ou acessar o governo, por exemplo. “É uma plataforma que vai funcionar como uma rede social própria para o desenvolvimento das diversas regiões de Minas Gerais”, resumiu.
Camargos destacou que a FIEMG já conta com um grupo, o FIEMG Horizontes, que discute o planejamento e estruturação dos setores industriais, funcionando como um espaço de diálogo dos diversos setores produtivos, com academia, atores da sociedade, Sebrae e Estado, com o foco no desenvolvimento da economia mineira. “Da mesma maneira funcionará o Rede Horizontes, no âmbito municipal”, frisou.
Projeto amplo – Além disso, o dirigente disse que outras entidades e federações poderão integrar o projeto e torná-lo uma rede plural para o desenvolvimento do Estado. Conforme ele, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) e o Sebrae indicaram interesse.
O aplicativo terá biblioteca de arquivos em diversos formatos (áudio, vídeo, imagem e documento), calendários e artigos, dentre outros recursos, segundo informações da Kune Comunidades Inteligentes, empresa desenvolvedora da plataforma.
O Conselho de Desenvolvimento Local e Regional da FIEMG tem o objetivo de promover a participação de segmentos da sociedade na definição das políticas prioritárias para o desenvolvimento econômico, social e ambiental.
Técnicos de entidades vão monitorar PROCOMPI
Técnicos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e do Sebrae realizam, nos próximos dias 19 e 20, monitoramento do Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias (PROCOMPI) em Minas Gerais, estado com o maior número de empresas beneficiadas pelo PROCOMPI em todo o Brasil.
O investimento de R$ 2,2 milhões atende a um total de 291 micro e pequenas indústrias mineiras, o equivalente a 13% de todas as 2.230 empresas do programa no Brasil. Entre as ações realizadas, consultorias para reduzir custos, aumentar a eficiência no fornecimento energético, melhorar a produtividade e as vendas.
Na visita técnica, os profissionais da CNI e Sebrae vão observar aspectos positivos do PROCOMPI em Minas que podem ser replicados ou adaptados às realidades de outros estados. Na avaliação da coordenação-geral do programa, parte dos bons resultados mineiros pode ser explicada pelo trabalho coordenado entre a CNI, Sebrae e FIEMG.
“A integração entre os diversos atores envolvidos no processo de mobilização e o engajamento dos participantes faz toda a diferença para superarmos a meta estabelecida”, comentou Valentine Braga, da CNI na coordenação-geral do PROCOMPI.
Em Minas, o PROCOMPI já realizou 80% das ações previstas em nove setores industriais: alimentos e bebidas; metalomecânico; têxtil e confecções; reparação de veículos; construção civil; eletroeletrônico; tecnologia da informação; cerâmica; e pirotecnia.