O auxílio emergencial ajudou a movimentar a economia durante períodos críticos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Embora o benefício tenha sido encerrado em virtude do fim do estado de calamidade pública, decretado até 31 de dezembro de 2020, uma parcela da população ainda poderá recebê-lo. A partir de amanhã (28/01), o governo federal irá liberar um lote de R$ 248,6 milhões em repasses do auxílio emergencial para 196 mil pessoas.

O grupo inclui cidadãos que contestaram a suspensão do benefício no site da Dataprev entre 7 e 16 de novembro e entre 13 e 31 de dezembro de 2020. Entre os beneficiários também estão outras 5 mil pessoas que tiveram os pagamentos reavaliados em janeiro de 2021. A medida foi oficializada por meio da Portaria nº 597/2021, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (26/01).

Esses cidadãos irão receber as parcelas a que possuem direito em pagamento único. Os recursos estarão disponíveis tanto para movimentações e pagamentos, por meio do aplicativo Caixa Tem, quanto para saques e pagamentos assim que liberados nesta quinta-feira. Entre os 196 mil beneficiados, 8,3 mil receberão da segunda a quinta parcelas, outros 40,9 mil receberão as três últimas parcelas, 68,1 mil cidadãos terão direito a duas parcelas e 78,3 mil apenas a última.

Implementado para combater os efeitos socioeconômicos da pandemia de Covid-19, o auxílio emergencial beneficiou 68 milhões de cidadãos elegíveis, o que representa 32,2% da população e 40% das residências. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 330 bilhões para o pagamento das parcelas.

A medida se somou a outras ações do governo, como Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) e o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Enquanto o BEm ajudou a preservar o emprego e a renda de 10,2 milhões de trabalhadores e a manter 1,5 milhão de empresas em funcionamento, o Pronampe liberou mais de R$ 43 bilhões em recursos para empréstimos a micros e pequenos negócios.

Solução definitiva

Embora a medida seja mais um estímulo à economia, a Fecomércio MG avalia que apenas com a população vacinada contra o Covid-19 haverá condições para restabelecer a retomada da economia e a reabertura definitiva das atividades, resgatando a confiança de empresários e consumidores. A confiança é condição essencial para que o comércio de bens, serviços e turismo recupere vendas, gere novos empregos e renda, além de vença de vez a luta contra o Covid-19.

* Com informações do Ministério da Cidadania

Fonte: Fecomércio MG