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O indicador de recuperação de crédito – obtido a partir da quantidade de exclusões dos registros de inadimplentes da base da Boa Vista SCPC – registrou queda de 2,7% em setembro contra agosto, de acordo com dados dessazonalizados.

No acumulado em 12 meses, o indicador apontou alta de 1,6%. Em relação ao mesmo mês de 2017 houve alta de 1,4%, conforme informou ontem a Boa Vista.

Em termos regionais, na comparação acumulada em 12 meses, observou-se alta na região Sul (7,1%) e Sudeste (3,0%). Em sentido oposto, a região Nordeste foi o destaque negativo (-4,0%), seguido do Norte (-2,8%) e Centro-Oeste (-2,1%).

Na comparação entre setembro deste ano e igual mês de 2017, o Centro-Oeste é o que apontou o maior crescimento, de 12,2%, seguido pelo Nordeste com alta de 8,1% e pelo Sul, com acréscimo de 7,4%. Na outra ponta estão Norte, com queda de 6,3% e Sudeste, com retração de 3%.

Em relação a agosto, no Nordeste houve aumento de 6,1%, no Centro-Oeste, de 5,5% e, no Norte, avanço de 4,8% na recuperação de crédito. No lado oposto, nesta base de comparação, estão Sudeste (-6,5%) e Sul (-5%).

“A queda da recuperação na base mensal resulta das dificuldades enfrentadas pelos consumidores, com lenta retomada da atividade e mercado de trabalho ainda fragilizado. Espera-se que com a diminuição da desocupação e melhora na renda, as famílias encontrem situação financeira mais favorável, que permitirá uma evolução mais consistente na recuperação de crédito”, analisam a Boa Vista, em nota.

De fato, a taxa de desocupação no País atingiu 12,1% no trimestre de junho a agosto de 2018. Embora esse percentual tenha recuado 0,6 ponto percentual em relação ao acumulado de março a maio de 2018 (12,7%), e contra igual período de 2017, teve redução de 0,5 ponto percentual, são 12,7 milhões de desempregados.

Além disso, os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) revelam que o rendimento médio real habitual (R$ 2.225) entre junho e agosto registrou estabilidade frente ao trimestre de março a maio (R$ 2.216) e também em relação ao mesmo período de 2017 (R$ 2.196).

Também nessas bases de comparação, a massa de rendimento real habitual (R$ 199,9 bilhões) ficou estável.

Fonte: Diário Comércio Indústria & Serviços.

 

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