Valor do pernil foi o que mais aumentou, segundo pesquisa do Procon de Betim

Não foi só o arroz, óleo e trigo. O consumidor que passa no açougue também percebeu que o preço da carne está mais salgado. E não é pouco. Em dois meses, o preço médio do pernil sem osso aumentou 133% em Betim. Foi isso o que constatou uma pesquisa do Procon realizada em dez estabelecimentos no centro e nos bairros.

Em julho, o quilo do pernil sem osso custava, em média, R$ 8,99. Agora, segundo o levantamento, o valor médio está em R$ 20,98. E há lugar em que o produto é vendido a R$ 24,98. Aliás, a carne suína pesou no prato. O lombo, que era encontrado por cerca de R$ 10,90 agora custa, em média, R$ 21,48.

A variação também foi constatada na carne bovina. Das carnes de primeira, o contra-filé subiu 50%, podendo ser encontrada a R$ 37,98, e a alcatra está 43,4% mais cara.

Mas as carnes de segunda também não ficaram para trás: o músculo, por exemplo, está 72,2% mais caro em dois meses. O quilo do patinho está 65,7% maior do que em julho.

“A justificativa para o aumento desses produtos, segundo os profissionais do mercado, é por conta da variação do câmbio do dólar e do benefício concedido pelo governo federal. A demanda aumentou também, elevando os preços. Com isso, os produtos já chegam caros para a venda. Infelizmente, quem sofre, claro, é o consumidor, que vem registrando sua indignação cada vez mais nos órgãos competentes exigindo uma solução”, disse a superintendente do Procon, Luana Guimarães.

O consumidor que se sentir lesado por procurar o Procon, pelo telefone 3531-1188.

Fonte: O Tempo